O mês de maio se foi e já sentimos saudade das singelas manifestações que em quase todas as nossas igrejas se celebram em honra de Nossa Senhora.

É como se uma coorte angélica descesse dos céus, inundando nossos templos de cânticos e vivas à Rainha dos Céus e Senhora do Mundo, a Virgem Maria. Na meiguice das pequeninas mãos que depositam na fronte da imagem da Santíssima Mãe encerra-se todo o sentimento de devoção que devotamos a Ela.

No Depósito da Fé encontramos toda a razão de ser dessa celebração que, trazida por nossos avoengos do Velho Mundo, por esses Brasis afora repercutiu no sentimento de nossa gente, tornando-se uma tradição religiosa muito cara a todos, indistintamente. Não bastasse a solidez com que foi infundado entre as práticas de piedade, o alvorecer de novos dias na Igreja, no Concílio Vaticano II, veio reafirmar essa piedade filial: “Deem grande valor às práticas e aos exercícios de piedade para com a Virgem Maria recomendados pelo Magistério no decurso dos séculos. (…) Todos os fiéis cristãos ofereçam insistentes súplicas à Mãe de Deus e Mãe dos homens para que Ela, que com as suas preces assistiu às primícias da Igreja, também agora, exaltada no Céu sobre todos os bem-aventurados e anjos, na Comunhão de todos os Santos, interceda junto do seu Filho” (Lumem Gentium, 67 e 69).

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/pewagner/18.htm